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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Entre um copo e o pôr-do-sol

Entre um copo e o pôr-do-sol





















Entre um copo de aguardente,
Que o pôr-do-sol pinta de ouro
a Vila do Porto da Cruz,
abençoada ao longe
pela ilha dourada do Porto Santo
e vigiada em silêncio
Pelo altivo morro da Penha d`águia.
Delicio-me na quietude do momento,
onde o tempo quase pára,
e o silêncio é quebrado apenas por momentos
pelo palrar sereno das cigarras,
E a coluna de fumo serpenteando da chaminé do engenho
As vozes vindas do mar batendo no calhau
É um sereno fim do dia.
Ali, nesse instante suspenso,
que me encontro em silêncio
entre o fogo da bebida
pôr-do-sol maravilhoso
e a paz do horizonte.
Eu..
Entre um copo e o pôr-do-sol

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Olga Cardoso, voz que acordou gerações com o programa Despertar:

Olga Cardoso, voz que acordou gerações com o programa Despertar:



A Olga e o Sala eram o meu 'despertar' na Rádio Renascença enquanto criança no qual ainda não tínhamos televisão. 

Morreu aos noventa e um anos Olga Cardoso, a mulher cuja voz iluminou as manhãs de tantos de nós, como um gesto simples que nos trazia o dia pela mão. Partiu na madrugada de três de Janeiro, após internamento no Hospital de São João, no Porto, vítima de um acidente vascular cerebral, depois de longa luta contra o Parkinson. A notícia chegou pela mão emocionada de António Sala, companheiro de tantas alvoradas.

Nascida em Miragaia, entrou ainda menina na vida sonora da nação, dando voz a radionovelas na Orsec em mil novecentos e quarenta e nove. Passou pela Rádio Porto e pelo Rádio Clube do Norte, até que, em mil novecentos e sessenta e quatro, encontrou na Rádio Renascença o palco onde o seu timbre se tornaria casa para milhares.

Entre mil novecentos e setenta e nove e dois mil, foi alma do programa Despertar, primeiro com Fernando de Almeida, depois, e para sempre na memória colectiva, ao lado de António Sala. A dupla moldou as manhãs do país, oferecendo humor, ternura e imaginação num tempo em que a rádio era farol, companhia, e, para muitas crianças, o único lume aceso antes do quotidiano se erguer. As emissões desde Viena, Sevilha, Macau, a Expo, aviões, barcos e submarinos mostravam uma coragem alegre, quase de aventura, que fazia da rádio um território vivo.

A sua presença estendeu-se ao teatro, com Hotel Sarilhos, e à música, com gravações nos anos oitenta. Já com cinquenta e nove anos, estreou-se na televisão ao apresentar A Amiga Olga, na Tvi, onde conquistou outro público, sem perder a simplicidade que sempre a definiu.

A última manhã do Despertar foi transmitida a vinte e oito de Janeiro de dois mil, despedida serena de um percurso que marcou gerações. Regressaria por alguns meses com António Sala em Clássicos da Renascença. Mais tarde fixou-se em Coimbra, colaborando com rádios regionais e trabalhando como relações públicas até dois mil e quinze.

Deixa três filhos, quatro netas e uma herança afectiva rara, feita de carácter, generosidade e conversas longas, daquelas que lembram o valor antigo da proximidade. Fica a saudade, queda suave, mas cheia de luz, da voz que acompanhou a infância de um país e que, para muitos, foi o primeiro raio de cada dia.

Que descanse em paz, e que o seu eco continue a despertar em nós a memória das manhãs mais puras.

autor: Quelhas 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

convite à união e ao compromisso

Luz para o futuro da Revista Repórter X: convite à união e ao compromisso



Caros empresários da Suíça, de Portugal, de França, do Luxemburgo, da Alemanha e de todos os cantos onde o mundo respira trabalho e sonho, deixo-vos este convite que nasce simples, mas firme, como quem sabe que o futuro só floresce quando se caminha em conjunto e por isso queremos caminhar consigo. 

A Revista Repórter X precisa de braços que abracem e que a sustentem e de corações que a impulsionem, por isso abre-se agora a possibilidade de serem sócios, com uma contribuição de 100 francos/euros por ano.

Em troca, a vossa presença não ficará perdida no tempi, terá publicidade permanente no nosso site, de onde seguirá partilhas para as redes sociais, como chama que se espalha e não se apaga. 

Terão ainda espaço garantido na edição quadrimestral em papel, logo que tenhamos garantias, a revista física chegará às mãos dos assinantes e sócios e entra, como oferta, em várias associações, o vosso nome e da vossa empresa a circular em páginas que perduram.

Quem se juntar a nós poderá enviar os textos que desejar, que seguirão para apreciação, para que se confirme se podem ou não ser publicados, mantendo a seriedade que sempre nos guiou. 

Os colaboradores, na sua maioria amantes da escrita, artesãos das palavras, também terão a sua cota, porque participar é igualmente assumir compromisso. Mas terão, por isso mesmo, o direito de divulgar as suas obras, as suas esculturas, os seus livros, assim como os cantores poderão dar a conhecer as suas músicas. Outras artes e ofícios terão igualmente o seu lugar, porque a cultura é vasta e não se limita a uma só voz. Daremos voz na sala da Repórter X ou live e tudo o trabalho ficará alojado no YouTube. 

É um apelo à união, um passo simples, mas luminoso, para que a Revista Repórter X continue a erguer-se como farol de verdade e espaço de expressão para quem tantas vezes não a encontra. Que sigamos juntos, com coragem e esperança. Nós somos a vossa voz.

Nota:
Entre no Site para se inscrever

Revistareporterx.blogspot.com 

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ou copie o cheque e pague na Post

ou peça o IBAN 

autor: Quelhas, director revista repórter X

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O corpo humano não é cobaia

O corpo humano não é cobaia:


O hospital envia cartas suaves como quem oferece ciência, mas nós sabemos que por trás delas há a sombra antiga do corpo dado sem voz.
Eles dizem estudo, dizem progresso, dizem futuro, mas muitas vezes o que se faz é colheita de vidas, pele, sangue e tempo, sem que o consentimento seja livre como mandaria a dignidade humana.
Há quem assine papéis na pressa da dor, na angústia da doença, no medo de morrer. Papéis que tantas vezes libertam o hospital da responsabilidade e deixam o paciente entregue ao acaso, como se a vida dele fosse ensaio, rascunho ou hipótese.
Assina-se a esperança, mas por vezes assina-se a própria morte, e ninguém diz.

É estranho ver agora convites públicos para estudar a pele dos doentes e recolher biópsias, como se o sofrimento fosse matéria disponível, como se o corpo do povo fosse campo de prática, como se doar pedaços de si fosse dever cívico.
Dizem que é ciência, mas soa a propaganda.
Dizem que é voluntário, mas sabemos como a vida aperta quando se procura cura.
Dizem que é para o bem de todos, mas quem vigia quem vigia?

Os hospitais estudam-nos todos os dias.
Estudam-nos quando nos internam, quando nos operam, quando nos tratam.
E nem sempre com a clareza do consentimento informado, verdadeiro, transparente, sem pressão e sem medo.
A carta enviada mais parece anúncio de laboratório: faltam cobaias, tragam-se pessoas.

Mas o corpo humano não é bicho para dissecar à força, nem estatística para tabelas.
Se querem estudar a doença, estudem primeiro a consciência e a responsabilidade.
Se querem aprender sobre cura, aprendam sobre respeito.
Se precisam de corpos para investigação, então que os ofereçam os que mandam, os que decidem, os que escrevem protocolos, ou que levem para lá cães, se acharem que é justo entregar quem não fala e não se defende.

A ciência que se faz sem coração é fogueira que queima o futuro.
E a medicina que esquece o paciente como pessoa deixa de ser cura e passa a ser indústria.

Que ninguém seja número, nem cobaia, nem carne de laboratório.
A vida humana tem nome, rosto, história e sagrado.
E isso não se estuda, respeita-se.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

A verdade escondida da eleição portuguesa no qual falamos de Cotrim e dos demais do sistema corrupto na comunicação social e os indefesos

A verdade escondida da eleição portuguesa no qual falamos de Cotrim e dos demais do sistema corrupto na comunicação social e os indefesos:



João Cotrim de Figueiredo, actualmente, cumpre mandato como deputado ao Parlamento Europeu, pelo partido Iniciativa Liberal, IL, foi escolhido como director-geral da TVI, onde permaneceu entre 2010 e 2012. Com um bom curriculum, candidatou-se a Presidente da República Portuguesa.
A TVI anda com o candidato ao colo, enquanto exclui outros candidatos, tais como Joana Amaral Dias, claro, voz fora do sistema, claro que grupos ligados à TVI estão a manipular sondagens a pôr o Cotrim a ir à segunda volta, excluindo André Ventura que lhe tem tentado cortar pelas pernas. Claramente que todos temem Ventura, mas Ventura vai superar e será o melhor Presidente fora do sistema actual político.
Mal por mal que seja Cotrim que Marques Mendes, embora goste dele, ele fez e faz parte de uma PIDE moderna. O Seguro que se deixe andar por onde andou também é do sistema, ambos, um no PSD e outro no PS, já fizeram parte de governos e não mostraram nada de novo. Quanto ao almirante, nem me falem nele, ligado à catástrofe do Covid-19. O mesmo falo de candidatos apoiados por partidos do sistema podre que fizeram parte de coligações, foram as seguintes forças que sustentaram a governação de António Costa no governo do PS, e fizeram parte do sistema, foram o Bloco de Esquerda, a CDU, o PAN e o Livre.
Candidatos à corrida presidencial que além de André Ventura do Chega, não satisfazem a maioria dos portugueses residentes e nada ou pouco de nada na emigração desprotegida como os pais que ficaram sem filhos para a KESB ou os lesados da SUVA, são eles, António Filipe, PCP na coligação CDU. António José Seguro, PS. Catarina Martins, Bloco de Esquerda. Joana Amaral Dias, ADN. João Cotrim de Figueiredo, Iniciativa Liberal. Jorge Pinto, Livre. José Cardoso, Partido Liberal Social. Luís Marques Mendes, PSD e CDS. Manuela Magno, Volt Portugal. Henrique Gouveia e Melo, Independente. Manuel João Vieira, Independente. Ricardo Sousa, Independente. Vitorino Silva, Independente, ainda uma incógnita.
Quem saiu da corrida às presidenciais por falta de apoios de marketing: Mariana Leitão, Iniciativa Liberal, retirou a candidatura. Tim Vieira, Independente, suspendeu a candidatura. Pedro Tinoco de Faria, Independente, desistiu da candidatura. João Carlos Veloso Gonçalves, pré-candidato independente, também desistiu da candidatura.
Um capítulo silencioso da eleição, os pré-candidatos que ficaram pelo caminho. Houve nesta corrida presidencial uma verdade que não cabe nos jornais grandes, porque os jornais grandes servem donos, agendas e interesses, e não servem o povo, nem a diáspora, nem a voz livre que nasce longe de Lisboa. A eleição não é feita só de nomes validados pelo Tribunal, é feita também de homens que caminharam até onde a dignidade permite e depois recuaram por honra, por escolha ou por falta de espaço político.
Mariana Leitão, Iniciativa Liberal, levantou a intenção de se erguer como candidata, caminhou alguns passos e depois retirou-se, deixando o caminho antes das assinaturas. Tim Vieira, Independente, falou ao País como possível voz nova, mas suspendeu o gesto ainda antes da confirmação. Pedro Tinoco de Faria, Independente, apresentou vontade, reuniu apoios iniciais, mas desistiu antes de entrar na onda formal da República. E houve ainda outro nome, aquele que os jornais do sistema não registam, mas que a diáspora conhece, porque viveu nas suas páginas e nas suas comunidades, nome que foi notícia na Suíça, no Luxemburgo, em França e em Portugal, nos jornais que não recebem favores, mas vivem da verdade. João Carlos Veloso Gonçalves, pré-candidato independente, conhecido como Quelhas, reuniu cerca de cinco mil assinaturas sem máquina partidária, sem palco comprado, com morada lisboeta preparada e caminho verdadeiro para cumprir todos os requisitos. Conversou com o Chega, recebeu atenção política directa, especialmente do deputado pela Europa, José Dias Fernandes, que abriu portas e hipóteses reais para uma terceira opção presidencial. Estava a um passo de completar as sete mil e quinhentas assinaturas exigidas por lei, mas, no dia em que André Ventura anunciou oficialmente a sua candidatura, decidiu parar, não por falta de força, mas por unidade, por escolha consciente, por entender que dividir era menor do que apoiar.
Assim se escreve a verdade que os arquivos ignoram, mas que a história verdadeira guarda. Estes foram os pré-candidatos que caminharam, sentiram o peso do País e depois ficaram pelo caminho, cada um pela sua razão, mas todos com o mesmo destino, apagados dos portais de busca e lembrados apenas por quem os viu passar.
Quando escrever sobre os candidatos oficiais, lembre também estes, porque a democracia não se faz apenas dos que chegam ao fim, mas também dos que tiveram coragem de começar. Ponto final.
A verdade é esta, clara como o dia e dura como o granito da nossa terra, foi discriminação. A comunicação social portuguesa ignorou completamente os pré-candidatos que ficaram pelo caminho, não deu voz, não deu notícia, não abriu espaço. E foi esse silêncio imposto pelos grandes jornais e pelas televisões que nos cortou as pernas, que nos tirou visibilidade, que nos deixou sem as assinaturas necessárias. Por culpa deles, e só por culpa deles, acabámos por desistir, enquanto Cotrim andou no colo. Ponto final.
E há ainda uma verdade que precisa de ser dita, porque explica tudo o que acontece quando uns nomes aparecem nos motores de busca e outros ficam na sombra. Os motores de busca não tratam todos os jornais por igual. Para os grandes meios portugueses, como o Público, o Expresso, a SIC, a TVI, a RTP ou o Correio da Manhã, o sistema abre sempre a porta. Têm peso digital, máquinas técnicas, equipas especializadas, servidores fortes e autoridade reconhecida, e quando publicam um nome, ele sobe automaticamente nos resultados.
Mas a diáspora não tem esse privilégio. O Quelhas foi notícia em muita comunicação social, jornais como o Bom Dia, o Gazeta Lusófona, o Lusojornal, a InfoSuíça, a Repórter X, o Notícias Diáspora, a Lusofonia ou o Duas Linhas e ainda as rádios online, rádio Terras de Lanhoso, rádio Barrririnha e rádio Luso Europeu, têm leitores e ouvintes, têm verdade, têm voz, mas não têm o peso electrónico que faz o motor de busca reconhecer a sua importância. Para o sistema, são tratados como fontes menores, mesmo quando são a única voz que fala pelos emigrantes.
Assim, aparece quem tem os grandes jornais por trás e desaparece quem só tem a verdade consigo. Não é questão de mérito, é questão de força digital. Não é falta de valor, é falta de máquinas. Não é justiça, é mecanismo. E é por isso que uns nomes entram no topo dos resultados e outros ficam escondidos, mesmo quando dizem ao País aquilo que ninguém mais tem coragem de dizer. Ponto final.
O capítulo escondido do Chega e os nomes que ficaram na sombra. Houve um tempo, antes de a poeira assentar, em que o Chega procurava um nome forte para a Presidência da República. Procurava alguém que pudesse unir o campo político, alguém que pudesse ser rosto e rumo, porque nessa altura não era certo que André Ventura avançasse. O partido sondou caminhos, abriu portas e estudou possibilidades. E nesses corredores, onde a política se faz sem fotografias nem microfones, surgiram vários nomes.
Falou-se em Henrique Gouveia e Melo, mas o almirante nunca mostrou vontade real de entrar numa candidatura para ele de ruptura. Tinha apoio no povo, mas não tinha a intenção política que o partido precisava. Era força militar, não era força presidencial. Falou-se em Pedro Passos Coelho, que trazia a nostalgia da liderança antiga, mas o próprio recusou sempre entrar no combate. Não queria regressar pela porta de uma eleição presidencial, não queria guerra mediática, não queria arrastar fantasmas do passado. Mantinha-se afastado, por decisão própria, mas foi este iceberg que levou o Quelhas a chatear-se.
Falou-se ainda, ao de leve, no tenente-coronel Pedro Tinoco de Faria, homem de honra, militar de carreira, escritor e cidadão firme. Tinha capacidade, tinha disciplina, tinha presença. Mas, apesar do valor, não comparecia com a força popular que o momento exigia, nem mobilizava como o partido desejava. Foi visto, foi analisado, mas acabou por ficar de fora dessa equação maior.
E depois houve o nome que se falou mais baixinho, mais nas sombras, mais entre as paredes do partido do que na esfera pública. O nome de Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves, da Revista Repórter X, que surgia pela força das assinaturas reunidas, pela presença na diáspora, pela coragem de avançar sem máquina nem partido. Comparativamente, o Pedro Tinoco de Faria aparecia mais. O Quelhas aparecia menos. E isso não passou despercebido.
Mas quando André Ventura decidiu avançar, o tabuleiro mudou por completo. Quem estava na lista alternativa deixou de ser necessário. Ventura era o líder, era a cara, era a força que o partido queria para erguer a candidatura maior. A partir desse momento, todos os pré-candidatos que podiam ter sido apoiados, Gouveia e Melo, Passos Coelho, Tinoco de Faria e Quelhas, ficaram para trás, por razões diferentes, mas sempre pela mesma consequência.
Tinoco de Faria desistiu e declarou apoio ao líder, por disciplina e alinhamento. Mariana Leitão retirou-se porque a sua força era interna à Iniciativa Liberal e não tinha terreno fora do partido. Tim Vieira recuou por falta de visibilidade e por falta de apoio mediático dentro de Portugal. E Quelhas, com cinco mil assinaturas e caminho feito, parou porque decidiu apoiar André Ventura, percebendo que o Chega escolhia unidade e não divisão.
Cada um desistiu pelo seu motivo, mas todos desistiram pelo mesmo destino, a decisão do partido de concentrar a força numa única figura, e o silêncio da comunicação social portuguesa, que fez questão de ignorar todos os que não pertenciam ao sistema.
Assim se escreve o capítulo escondido da eleição de 2026, que não cabe nos grandes jornais, mas cabe na história verdadeira. Ponto final.
Termino com uma acusação de uma das melhores jornalistas portuguesas, Manuela Moura Guedes, acusando Cotrim, o candidato presidencial do sistema corrupto na comunicação social, um daqueles que, como a maioria nesta corrida presidencial, deixou de fora o Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves, e Tim Vieira, pré-candidatos na emigração, que deixaram de ter voz e por esse motivo não reuniram apoio necessário.
"Uma pena é o Dr. Cotrim Figueiredo ter sido um pau mandado dos espanhóis, os donos na altura da Media Capital, e ter mandado a liberdade de imprensa para as urtigas. Foi ele, no meio de ameaças de processos, que me obrigou a rescindir contrato com a TVI, numa altura muito difícil da minha vida profissional. A voz do dono falou mais alto do que os princípios e a boa gestão, o jornal que eu editava era o mais visto de todos os canais portugueses e o que mais receitas dava. Quando a um domingo à noite fui assinar a rescisão, ao escritório do meu advogado, nem um representante da TVI estava, cobardemente ninguém. Não, este senhor não me inspira confiança para Presidente da República."
E este caso da Manuela Moura Guedes não é um episódio isolado, porque a história repetiu-se agora, à vista de todos, com a expulsão de Joana Amaral Dias da TVI e com a sua exclusão total de todos os debates presidenciais televisivos nacionais. A mesma mão invisível que silenciou jornalistas no passado, silencia hoje candidatos incómodos. E assim se confirma o que vimos e vivemos, a comunicação social do sistema continua a escolher quem aparece e quem desaparece, quem fala e quem é calado, quem sobe e quem é apagado do País.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Abro com uma e fecho com outra

Abro com uma e fecho com outra:

(metáfora ou adivinha)



Abro com uma e fecho com outra,
chave pequena, guardiã da casa,
sentinela do abrigo e da pressa,
fino metal onde mora o destino,
onde cabe o cuidado e a memória.

A chave é como um livro,
abre-se com uma capa e fecha-se com outra,
e no meio vive uma história inteira,
capítulos de regresso, partida, silêncio e pão,
porque cada porta é um parágrafo,
cada entrada uma página nova,
e cada saída um ponto final temporário.

Se a chave fica mal posta,
a casa torna-se prisão,
e não vale a chave do vizinho,
nem o telefone,
nem o grito,
porque o fogo e o medo não esperam,
e um minuto basta para perder o comboio,
ou perder a vida.

Por isso, a chave tem ritual,
tem altar humilde junto da porta,
um cinzeiro que não guarda fumo,
uma presilha que segura o dia,
um gesto sempre igual,
como quem faz o sinal da cruz antes de seguir caminho,
gesto que se repete até que o corpo o saiba sem pensar.

A metáfora é simples e antiga:
quem sabe guardar a chave,
sabe guardar a casa,
sabe guardar os seus,
e não se perde dentro nem fora.

Abro com uma e fecho com outra, o que é, o que é?
É a vida pedindo atenção ao mais pequeno dos gestos, para que a casa seja abrigo
e nunca armadilha.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Renovar um compromisso com as palavras e a opinião

Renovar um compromisso com as palavras e a opinião:

Liberdade de opinião e expressão, uma das conquistas de Abril.
Ao longo dos anos, fui escrevendo artigos de opinião, movido pelo simples prazer de partilhar ideias, reportagens de actividades de escuteiros, inquietações e reflexões com os leitores do jornal da minha terra, Fafe e Felgueiras.
Sempre acreditei no poder da palavra escrita, foi a mais importante conquista da revolução de Abril 1974, como meio de criar pontes, despertar consciências e preservar memórias.
Com o tempo, surgiu a oportunidade e o desafio de escrever para um público mais vasto, através de outros jornais na Diáspora, nomeadamente Gazeta Lusófona e Revista Repórter X, e mais tarde Jornal Audiência do Grande Porto, onde escrevo assiduamente.
Nem sempre foi um caminho fácil, ainda há jornais, em especial na região da Madeira onde vivo, que escolhem não dar espaço a certos textos ou temas, talvez por serem demasiado objectivos e até incomodativos. Mas isso nunca me demoveu nem demoverá de fazer o que gosto, escrever.

Recentemente, tive a honra de ver renovada a minha carteira de colaborador jornalístico até 2027. 

Mais do que um reconhecimento formal, este gesto representa para mim um reforço do compromisso com a escrita e com todos aqueles que me lêem, seja nas páginas impressas, seja nas redes sociais, onde as palavras ganham vida de outras formas. 


Continuarei a escrever com o mesmo entusiasmo e sentido de responsabilidade, grato aos jornais Gazeta Lusófona, na pessoa do seu director Adélio Amaro, Jornal Audiência do Grande Porto, na pessoa do seu director Joaquim Ferreira Leite, e da Revista Repórter X, na pessoa do seu director João Carlos Quelhas, que me acolheram ao longo do tempo, e a todos os leitores que, com atenção e generosidade, me acompanham nesta viagem feita de ideias, histórias e opiniões.


Escrever continua a ser, para mim, um acto de liberdade e de pertença. E, enquanto houver leitores dispostos a escutar, haverá sempre palavras para partilhar.

Chefe, José Maria Ramada
jmramadaescritor@gmail.com

Carteira de Colaborador jornalista Nº CO - 1297



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Trikidsworld; tudo para criança neste Natal

Trikidsworld; tudo para criança neste Natal:

Trikidsworld vende em massa para todo o mundo, principalmente para:
América - Brasil, Venezuela, Santo Domingo. Argentina. Chile, Colombia.
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Contacte directamente no site: www.trikidsworld.com



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COMUNICADO À COMUNIDADE PORTUGUESA RESIDENTE NA VENEZUELA

COMUNICADO À COMUNIDADE PORTUGUESA RESIDENTE NA VENEZUELA



No âmbito da sua missão de apoio permanente à Comunidade Portuguesa residente na Venezuela, os Consulados-Gerais de Portugal em Caracas e Valência colocam à disposição canais destinados a situações urgentes, reforçando o compromisso do Estado português com a proteção e assistência dos seus cidadãos.

Contactos de Emergência Consular
Consulado-Geral de Portugal em Caracas
(+58)414-466 53 50
cgcaracas@mne.pt

Consulado-Geral de Portugal em Valência
(+58)412-0405565 / (+58)414-484 35 41
valencia@mne.pt

Gabinete de Emergência Consular (GEC)
Linha de emergência consular: (+351) 217 929 714 / (+351) 961 706 472
gec@mne.pt

Atenção:
A utilização destes contactos destina-se exclusivamente a situações de comprovada urgência, de modo a garantir uma resposta eficaz e atempada dos serviços consulares.
Para outras questões, como pedidos de informação ou agendamento de serviços, devem ser utilizados os canais habituais de atendimento consular.

Canais Adicionais: WhatsApp

Para facilitar o contacto com os cidadãos residentes nas suas áreas de jurisdição, os Consulados-Gerais de Portugal em Caracas e Valência dispõem igualmente de canais oficiais no WhatsApp, acessíveis através das seguintes ligações:

Consulado-Geral de Portugal em Caracas
imagehttps://whatsapp.com/channel/0029VbBqWCBHrbDZe2sCFSJ2p

Consulado-Geral de Portugal em Valência
imagehttps://whatsapp.com/channel/0029Vb6Ub2KitSsi3fHMmO2m

Recomenda-se que os cidadãos nacionais residentes na Venezuela mantenham os seus contactos atualizados, a fim de garantir uma comunicação eficaz e atempada com os serviços consulares portugueses sempre que se revele necessário.

REPÚBLICA PORTUGUESA

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Defender crianças da Kesb, não é populismo, é coragem e debate

Defender crianças da Kesb, não é populismo, é coragem e debate:


A Revista Repórter X não resolve problemas, não promete soluções imediatas e não substitui as instituições competentes. A sua função é expor, debater e encaminhar situações concretas para os responsáveis políticos e institucionais que têm capacidade legal para agir. Cada caso é um caso, e deve ser analisado com rigor e responsabilidade.
A Revista Repórter X é a voz do povo. É o meio que leva as preocupações dos cidadãos a quem tem poder para estudar os factos e intervir. Isto não é populismo, é serviço público, é comunicação social a cumprir o seu papel.
Ninguém participa em debates, entrevistas ou reportagens por vaidade. Faz-se porque certos problemas só avançam quando são tornados públicos, quando são explicados com clareza e colocados perante quem pode dar seguimento.
No caso da retirada de crianças na Suíça, todas as partes envolvidas procuram um desfecho justo. A Revista Repórter X, o Consulado, a Embaixada, os Deputados ou qualquer outro político, os pais, familiares e as próprias crianças vivem situações difíceis, que exigem atenção séria e análise cuidada. Não há aqui qualquer intenção de criar medo ou distorcer factos. Há sim a necessidade de esclarecer, questionar e procurar respostas.
Tratar de assuntos complexos, sensíveis e profundamente marcantes não é populismo. Exige coragem, firmeza e determinação para enfrentar processos legais e institucionais de um país onde muitos de nós não somos oriundos. É natural que os políticos portugueses tenham dificuldades em intervir directamente devido às limitações impostas pelo sistema jurídico suíço, mas isso não impede o debate nem a exigência de transparência.
O que se faz aqui não é teatro político. É informação, é responsabilidade, é debate sério sobre factos reais.

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